terça-feira, 5 de julho de 2011

A Economia do Obama - Resultados

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O Conselho de Assessores Econômicos da Administração Obama soltou seu sétimo relatório de avaliação. Resultado: a política de estímulo econômico do governo Obama criou ou "salvou" 2,4 milhões de empregos ao custo de 666 bilhões de dólares. Isto é, cada emprego custou 278 mil dólares aos cofres públicos. Como diz Jeffrey Anderson, seria melhor dar 100 mil dólares a cada desempregado, sairia bem mais barato, ao invés de usar um pacote de estímulo que muitas vezes foi usado por políticos democratas (partido de Obama) em suas cidades e regiões para alavancar votos. Obama pegou a dívida pública em 9,9 trilhões de dólares, e ela já está em 14,5 trihões.

Os números vieram de um Conselho formado por três economistas que foram indicados pelo Obama, mas eles não conseguem esconder o custo do pacote de estímulo do governo. Além disso, cabe dizer que a taxa de desemprego era de 7,3% quando o pacote começou a ser debatido e agora é de 9,1%. É um desastre.

Certamente, a questão econômica será a principal variável para as eleições do ano que vem, e os candidatos da oposição já mostram os resultados da politica econômica do Obama: fábricas fechadas, mesmo aquelas que o próprio Obama visitou dizendo que iria deslanchar.

Vejam abaixo vídeo do pré-candidato republicando Mitt Romney.



As eleições parlamentares do ano passado já mostraram a fraqueza do governo Obama para questões econômicas. Os republicanos conseguiram reverter a maioria na Câmara e aumentaram em muito seus senadores.

Atualmente, discute-se aumento do teto da dívida no Congresso americano. O governo Obama quer mais dívida e/ou taxar os ricos e os republicanos querem controle de gastos e dizem que taxar os ricos só piora a economia do país. Claro que Obama está errado (aqui vai um bom texto sobre isso feito pelo economista Thomas Sowell), mas ele está insistindo na sua política por questões eleitorais, não pode perder a base de apoio dele que depende de dinheiro público.

As eleições de 2012 deve mostrar a maior guerra cultural da história das eleições. A esquerda não quer perder seu messias, mesmo que a administração seja um desastre, e vai usar de todas as armas para manter os republicanos fora da Casa Branca. Os republicanos vão ter de andar certinho pois a imprensa dos Estados Unidos e do mundo é praticamente toda democrata. E os eleitores republicanos estão exigentes, querem um conservador não só em questões econômicas (pois todos os pré-candidatos do partido concordam que está ocorrendo um desastre econômico no país), mas também em questões sociais (candidatos que sejam contra o aborto e contra o casamento gay). Mitt Romney está na frente nas pesquisas, pois se apresenta como empresário que gera empregos, mas é vacuilante nas questões sociais.

Eu não gosto de Mitt Ronmey, os números que ele apresenta quando era governador de Massachusetts não são bons. Ele fez uma reforma da sáude que está bastante deficitária no Estado e que lembra a reforma de saúde do Obama, por exemplo. Mas ele tem alavancado muitos recursos para campanha, pois ele já é bastante conhecido do público, não é a primeira vez que se candidata, e os outros concorrentes são menos experientes do que ele.

Dentre os candidatos, eu torço por Rick Santorum, mas ele não tem a menor chance de se eleger. Perdeu a última eleição para o senado em seu estado e não tem conseguido alavancar muitos recursos para a campanha.  Então, no momento, estou torcendo que Rick Perry, governador do Texas, entre na disputa. Ele seria um candidato muito forte, as pesquisas já mostram que ele, mesmo sem se candidatar, já está próximo de Ronmey. Entre os republicanos, Perry até já se mostra à frente de Romney. Ele tem ótimos números econômicos e se apresenta como um defensor da vida no Texas, como já mostrei aqui.

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