terça-feira, 6 de setembro de 2011

O outro 11 de Setembro (1683)

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Houve na história outro 11 de setembro no qual o Islã atacou terras cristãs. Este outro 11 de setembro talvez seja tão ou mais importante que o 11 de setembro de 2001. Em julho de 1683, 150 mil tucos otomanos de fé islâmica, liderados por Kara Mustafa e ajudados por protestantes húngaros, cercaram Viena e começaram a provocar fome aos habitantes da cidade. A idéia era vencer a capital do império de Habsburgo, do Rei Leopoldo I, pela fome e pelo cansaço. Leopoldo I era defensor da contra-reforma e os protestantes de partes da Hungria eram contra o Rei.

O papa Inocêncio XI implorou para que as terras católicas ajudassem Viena. Mas os cristãos, assim como ocorre hoje, estavam divididos. E a França lutou para que não houvesse ajuda ao império de Habsburgo, querendo aumentar seu poder na Europa. O Papa então apelou para o Rei Polonês Jan III Sobieski (ou João III Sobieski). Este Rei agregou 40 mil soldados entre poloneses e alemães e rumou para Viena. Sobieski chegou na cidade no dia 11 de setembro de 1683 a noite, e logo na manhã do dia 12, começou a atacar os muçulmanos. A vitória ocorreu em apenas três horas apesar do maior número de turcos.  

O quadro de Jan Matejko acima mostra Jan III enviando uma carta ao Papa Inocêncio XI, comunicando a vitória.


Então, no dia 11 de setembro de 1683 o mundo cristão estava sob forte ameaça. Uma vitória otomana teria transformado toda a Europa, certamente eles tomariam o sul da Alemanha e enfretariam tropas francesas. 

O Rei Polonês e o Papa Inocêncio XI tinham plena consciência disso. Jan III disse: "To proceed the Holy War, and with God's Help to give back the old freedom and to besieged Viena, and thereby help wavering Christendom" ( Realizo a Guerra Santa, com a ajuda de Deus, para trazer a liberdade de volta para a cercada Viena e ajudar a vacilante cristandade).

Abaixo, Viena em 1683 com sinais que mostram onde ocorreu o cerco pelas tropas otomanas. A Catedral de São Estevão ainda existe e é belíssima, tive a graça de conhecê-la.




Depois da derrota, Kara Mustafa foi executado em Belgrado. Os  turcos otomanos foram deixando a Europa. Jan III foi recebido como herói em Viena e na sua Polônia e a Austria reconquistou o resto de seus domínios. O papa Inocêncio XI foi beatificado em 1956.

Hoje, o mundo não depende só de uma batalha como em 1683. A guerra avançou para nossos bairros, entre nossos vizinhos. A ideologia muçulmana, religiosa e política, se entranha cada vez mais na nossa sociedade e ameaça eliminar nossa liberdade e destruir nossa religião.

E hoje o mundo despreza os cristãos sendo assassinados por milícias muçulmanas. Todo dia praticamente, cristãos são mortos por estas milicias. Ontem, por exemplo, uma família de oito pessoas cristãs foi assassinada por muçulmanos na Nigéria.

No inicío deste mês, foi anunciado que na na cidade de Salt, perto de Barcelona, onde 40% dos habitantes são muçulmanos!, foi aprovado pela primeira vez um banimento para que parassem de construir mesquistas na cidade por um ano, porque a população reagiu ao saber de planos para construir uma grande mesquita.

Os muçulmanos planejam manifestações no dia 11 de setembro. Durante o silêncio que será feito no dia 11 de setmebro, por exemplo, em Londres, para lembrar os 67 britânicos mortos naquele dia, os manifestantes planejam fazer muito barulho.

Eles dizem que o Ocidente perdeu a guerra. Vejam que cartaz ofensivo eles usam abaixo:




Nós perdemos?


Um comentário:

Anônimo disse...

uma coisa que eu sempre noto nas batalhas dos muçulmanos contra cristãos é que geralmente os muçulmanos são mais numerosos, isso é prova que quantidade não é o mesmo que qualidade, os muçulmanos eram mais numerosos mas também sofria pesadas baixas e derrotas dos europeus, estando em menores quantidades.