terça-feira, 29 de novembro de 2011

Depois do Aborto Comunista, Devoção ao Cinto de Nossa Senhora

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Milhões de russos saíram às ruas na semana passada para venerar uma relíquia: o Cinto de Nossa Senhora. Esta relíquia da Igreja Ortodoxa fica guardada no Monte Athos na Grécia e saiu em peregrinação pela Rússia. Considera-se que o Cinto traz o milagre da fertilidade para as mulheres. Até Putin honrou a relíquia (foto acima). A notícia saiu no New York Times, no jornal inglês Catholic Herald e no blog de John Smeaton.

Muitos dizem que o apoio político a devoção do Cinto é por causa da crise populacional na Rússia. Um artigo da Foreign Affairs chamou a catástrofe populacional na Rússia de "Morte do Urso". Urso é o animal que representa o país. 

Os problemas demográficos com a Rússia provém do envelhecimento da população e da alta taxa de aborto. O site Mercadonet mostra que em 2007 ocorreram 1,5 milhão de abortos, quase o mesmo número de nascimentos. A Rússia tem de longe a maior taxa de aborto da Europa (87 por 10 mil, a segunda colocada é a Romênia com 59 por 10 mil e em terceiro é a Inglaterra com 35 por 10 mil). O aborto é permitido sem justificativa até 12 semanas de gravidez, mas com justificativa pode ser feito legalmente até 22 semanas.

Mas na verdade,  o que a fila de pessoas para ver a relíquia mostrou foi a grande devoção religiosa do povo russo, que enfrentou frio intenso e 24h de espera para tocar ou beijar a relíquia. O comunismo incentivou o aborto e o divórcio, mas não matou o amor a Deus entre os russos.

Abaixo, um jornal russo fala dessas filas. Eu não entendo nada de russo, mas obviamente eles estão falando do grande número de pessoas que foram a Moscou, a Catedral de Cristo Salvador para ver o Cinto de Nossa Senhora. Vejam as imagens da quantidade de ônibus.



Clicando aqui vocês podem ver várias fotos das pessoas na Catedral em devoção ao Cinto, como a foto que vai abaixo em que os padres da Igreja Ortodoxa olham o Cinto.



Nossa Senhora de Fátima pediu a consagração da Rússia ao imaculado coração dela. Em 2005, o papa João Paulo II fez esta consagração. Nossa Senhora está vivíssima entre os russos. 

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