segunda-feira, 30 de setembro de 2013

A Porta do Ocidente está Aberta e Encontramos Mortos


O nome do shopping invadido por terroristas no Quênia é (ironicamente) Westgate (Portal do Ocidente). Foram encontrados mais de 60 mortos torturados e com partes decepadas e falam que há mais corpos.

Já falei do método usado pelos terroristas para matar: fazer perguntas sobre o Islã, se o a pessoa não soubesse estava morta.

Hoje, vejo um vídeo de David Wood que mostra por que o ocidente continua sofrendo atos de terror devastadores como estes:  continuamos negando que haja qualquer problema com a religião islâmica.

Wood mostra como tanto David Cameron (primeiro-ministro inglês) como Obama ficam negando que o Islã incentive o ódio e o terror aos infiéis, enquanto tanto o Alcorão como o relato da vida de Maomé ensinam que deve-se matar os infiéis onde quer que eles sejam encontrados.

Quem será mais forte: os líderes ocidentais (que não entendem nada de Islã ou de qualquer religião) ou o Alcorão e Maomé?

Não vou traduzir palavra por palavra de Wood do vídeo, apenas vou contar o que ele diz:


Wood contrapõe as passagens do Alcorão com o que diz David Cameron e Obama, Wood chama Cameron de "primeiro-mensageiro" do Reino Unido, porque supostamente ele sabe mais do Islã do que o próprio Maomé.

David Cameron aparece no vídeo negando que os ataques terrorista tenham qualquer relação com o Islã. Obama diz que vai combater os estereótipos negativos do Islã e que o Islã tem uma grande tradição de tolerância.

Então, diz Wood, os terroristas pensam que fazem tudo em nome do Islã, mas, segundo Cameron e Obama, não eles não fazem.

Então, onde os terroristas pegam a informação que eles fazem em nome de Alá? 

Bem, eles olham no Alcorão.

Wood cita várias passagens do Alcorão, todos do capítulo 9 (que possui mais versos de ataque aos infiéis, mas este tipo de verso pode ser encontrado em muitos capítulos do Alcorão), além de uma passagem no verso 48 (verso 48:29). Os versos do capítulo 9 citados por Wood são 9: 5, 9:29, 9:73, 9:111: 9:123.

Maomé também é relatado ter dito: "eu ordeno que lutem contra os infiéis até que eles digam: La ilaha illahllah (não há nenhum outro Deus, apenas Alá)".

Wood também lembra que os terroristas do Quênia queriam matar só os infiéis. Naturalmente, algumas pessoas tentavam salvar suas vidas dizendo que eram muçulmanas. Wood mostra que esta ação está inclusive relatada no Alcorão: pessoas que têm medo dos muçulmanos por vezes dizem que são muçulmanas, mas Alá diz que elas não são (verso 9:56-7).

Wood diz que Maomé tinha outro método de testar se uma pessoa era muçulmana. Ele não fazia perguntas. Se alguém dissesse que era muçulmana, ela teria que provar lutando contra os infiéis, ela teria que provar que era muçulmana na guerra. Então, jihad é o teste fundamental para se provar que se é muçulmano.


(Agradeço o vídeo ao site Jihad Watch)

sábado, 28 de setembro de 2013

Oração de Mãe contra Espirito Mal no seu Filho.


Vejam nos vídeos abaixo: Ele tentou matar várias pessoas dentro de um McDonald's e a arma emperrou, daí foi para fora do restaurante e deu um tiro para cima. Voltou ao restaurante tentou matar de novo e a arma novamente emperrou. Saiu novamente do restaurante e conseguiu atirar nos carros, daí foi preso. Ninguém ficou ferido.

As imagens são terríveis.




A polícia disse que nunca viu isso e que não sabe explicar por que a arma emperrou apenas quando ele apontava para pessoas.

Isto tudo aconteceu em Fort Worth no Texas, na semana passada. O nome do atirador que aparece nas imagens acima é Jestin Anthony Joseph.

A mãe de Jestin disse que sabe por que a arma emperrou quando ele tentava matar.

Ela disse: "Ele não conseguiu matar, porque nós estamos rezando. No noite passada, eu disse a Deus para guardar Jestin, e isto aconteceu. Eu nem sabia que ele tinha uma arma".

Ela também disse que seu filho sofre de um distúrbio mental, que é comum na família do pai de Jestin. Ele estaria fora de si quando foi ao McDonald's.

Jestin disse que ele começou a ouvir vozes na noite de domingo, e continua a ouvi-las, mas não tem sido tratado por doença mental. Ele também disse que ele estava com raiva, acreditava que as pessoas estavam atrás dele, e foi para o McDonald's roubar um carro e sair da cidade.

Perguntado se havia uma maneira melhor de lidar com sua raiva, Joseph disse: "Não."
 

Jestin já tinha sido preso por porte de drogas e roubo.

A mãe expressou sua gratidão a Deus que ninguém ficou ferido. E ainda disse:

"Em um milhão de anos eu nunca pensaria que ele chegaria a esse ponto. Eu sei que o mesmo espírito que agarrou seu pai e tomou o seu pai mentalmente, pegou Jestin. Eu podia ouvir isto nas coisas que Jestin dizia."


Rezemos, o mal existe e a guerra celeste está entre nós.


(Agradeço a informação ao site The Blaze)

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

O Horror do Terrorismo no Quênia: Pessoas Castradas, Olhos Arrancados, Dedos Amputados com Alicate, Crianças Esfaqueadas


Que ideologia diabólica leva pessoas a fazerem isto com inocentes? O jornal Daily Mail descreveu ontem as torturas que os terroristas fizeram durante a invasão de um shopping center em Nairobi (Quênia) na semana passada. Uma das fotos do jornal vai acima.

Homens foram castrados e tiveram seus olhos, narizes e dedos arrancados com alicate, crianças foram encontradas na praça de alimentação do shopping com facas em seus corpos. Mais de 60 pessoas foram mortas e centenas feridas.

A informação que se tem é que o os terroristas perguntavam aos civis se eles tinham conhecimento do Islã, se eles não soubessem eram mortos. Por exemplo, perguntavam o nome da mãe de Maomé (é dito que a mãe de Maomé se chamava Amina Wahb). Assim, a maioria dos mortos (se não todos) eram não-muçulmanos.

O grupo terrorista Al-Shabab, da Somália, que tem ligações com a al-Qaeda, assumiu a autoria do ataque. Mas entre os terroristas estavam ocidentais. Foram contados 6 americanos, 1 britânico, 1 canadense, 1 neo-zeolandês e 1 sueco, entre os 15 terroristas. Isto quer dizer que a ideologia terrorista está sendo ensinada dentro do ocidente, isto é, aqui do nosso lado.

Alguns líderes religiosos muçulmanos condenaram o ataque terrorista, dizendo que os terroristas não representanvam o Islã. Será? Será que o Alcorão não permite o terrorismo, ao defender que todos os infiéis devem se submeter ao Islã, que Alá exige que todos os homens saudáveis devem pegar em armas para Alá? Por que será que países muçulmanos como Arábia Saudita e Irã financiam o terrorismo no mundo?

Devemos rezar pelo mundo, mas também devemos nos defender desta ideologia diabólica.


(Agradeço o texto do Daily Mail ao site Weasel Zippers)

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Assim como Francisco, Bento XVI também Respondeu a um Ateu. Bento também foi amável mas expôs a ignorância do ateísmo (sem perder o amor do ateu).


Não quero comparar papas, eles são diferentes e falíveis quando não falam ex-cathedra, mas não há como escapar disso ao fazerem a mesma atitude: responder a um ateu.

Também não escondo minha admiração eterna a Bento XVI. Para mim, ele é um Doutor da Igreja entre nós. Por isso mesmo, considero que qualquer um que se compare com Bento XVI tem uma enorme chance de  ser menor em matéria de Doutrina

Amo o Papa Francisco e rezo por ele todo dia para que ele leve a Igreja de Cristo a todos, mas considero-o menos profundo teologicamente que Bento XVI. Não há nenhum problema com isso, pois os papas são diferentes e Bento XVI tem um grau muito elevado de conhecimento. 

Tenho certeza também que Bento XVI não deseja ver esta comparação, mas sim a complementaridade das respostas dos dois papas. Mas é da vida dos homens.

Outro dia mostramos aqui que o Papa Francisco fez uma carta a um ateu socialista italiano. A carta foi publicada em um jornal. Discutimos aqui que a carta continha um erro doutrinário ao considerar que os ateus podem se guiar apenas pela cosnciência para decidir pelo certo e errado. O próprio Catecismo da Igreja diz que precisamos de Deus e da razão para que a consciência possa saber escolher o que é certo e errado (parágrafo 1799).  A razão sozinha não pode decidir o certo e errado. Deus sozinho pode.

Nesta semana, sabemos que o Papa Emérito Bento XVI também respondeu a um ateu que o havia escrito. E Bento XVI foi bem diferente, a carta não vai ser muito comentada por aí, pois sustenta a Doutrina da Igreja.

O ateu que o Papa responde é um matemático itailano chamado Piergiorgio Odifredd, que é conhecido crítico da religião e queridinho da mídia.

Eu li algumas explicações sobre a carta que Bento XVI e tem até um vídeo da Rome Reports sobre esta carta de Bento XVI.

Mas hoje o jornal La Stampa traduziu algumas partes da carta para o Inglês e pude entender um pouco esta carta longa de 11 páginas . Vemos uma carta amável mas bem firme do Papa Bento XVI contra o ateísmo. Vejam que esta firmeza não impediu que o ateu reconhecesse o amor do Papa. Odifredd disse que ficou muito feliz ao receber a carta e disse que vai publicá-la em seu livro.

O teólogo Jimmi Akin comentou trechos da carta em seu blog, e mostrou como o Papa Bento XVI expõe a falta total de conhecimento teológico do matemático.

Odifredd publicou o livro " Caro papa ti scrivo". Bento XVI leu o livro e resolveu responder.

Aqui vão traduções de partes do que disse Bento XVI, seguindo o modelo de Akin:

1) Sobre o livro de Odifredd, Bento XVI disse:

"Eu achei alguma partes de seu livro agradáveis e úteis. Mas eu fiquei chocado com a agressividade sem lógica de alguns argumentos"

2) Sobre se teologia é ficção científica, como acusou Odifredd, Bento XVI lembrou que a ficção científica está em muitas ciências:

"A ficção científica está presente em muitas ciências. O grande biólogo Jacques Monod usou certas frases em sua obra, que ele deve ter adicionado, apenas como ficção científica. [Jacques Monod disse:] "vertebrados tetrápodes [quadrúpedes] existem ... porque um peixe primitivo "escolheu " explorar a terra, mas só foram capazes de se movimentar saltitando desajeitados, modificando assim o seu comportamento. Foi esta pressão seletiva [evolutiva] que aparentemente deu aos tetrápodes membros robustos. As velocidades de funcionamento de certos descendentes desse explorador ousado, este Magellan da evolução, pode ultrapassar 70 quilômetros por hora."


3) Sobre os abusos de pedófilos na Igreja, Bento XVI disse:

"Eu nunca tentei encobrir essas coisas. O fato de que o mal é capaz de penetrar tão profundamente no mundo interior da fé, é um motivo de grande sofrimento para nós. Por um lado, devemos suportar esse sofrimento, mas por outro temos de fazer tudo o que podemos para evitar que tais incidentes ocorram novamente. Não é de nenhum conforto ouvir de sociólogos que a porcentagem de sacerdotes culpados de tais crimes não é maior do que os números registrados em outras profissões semelhantes. Mas esse comportamento desviante não devem ser ostensivamente apresentado como um crime sujo que só existe na Igreja Católica. O mais importante, embora seja certo expor o mal na Igreja, é que não se deve fechar os olhos para "o raio luminoso de bondade e pureza que a fé cristã trouxe para o mundo ao longo dos séculos ... É tão verdadeiro hoje como que foi ontem que a fé inspira amor altruísta, o serviço aos outros, a sinceridade e justiça. "

4) Odifredd disse que Jesus pode não ter nem existido, Bento XVI responde firme:

"As observações que você faz sobre Jesus não são dignas do seu estatuto científico. Apresentando Jesus como se não se saiba nada sobre ele, como se nada certo poderia ser dito sobre o seu estatuto como uma figura histórica, só posso aconselhá-lo fortemente assim, a ser um pouco mais completo em sua pesquisa histórica. Eu particularmente recomendo que você leia a obra de quatro volumes co-escrito por Martin Hengel (exegeta da Faculdade de Teologia protestante na Universidade de Tübingen) e Maria Schwemer.É um excelente exemplo de precisão histórica e informação histórica extensa. Em comparação com isso, seus comentários sobre Jesus parecm erupção cutânea e não devem ser repetidos."

5) Bento XVI terminou sua carta com perguntas:

"Se você quiser substituir Deus por "Natureza", a questão permanece sobre quem ou o que é esta natureza. Em nenhum momento você fornece uma definição da mesma. Isso faz parecer que é alguma divindade irracional, que não explica nada.Eu gostaria de salientar, no entanto, que em sua religião da matemática, há três elementos da existência humana que não se questiona: a liberdade, o amor e o mal. Estou espantado ao ver que você deixou a liberdade de fora, quando se é um valor fundamental da nossa era moderna. "Não importa o que a neurobiologia pode ou não dizer sobre a liberdade, ela desempenha um papel determinante no drama real da história humana e deve ser levada em consideração. Também na sua religião matemática não há nenhuma informação sobre o mal. Qualquer religião que ignora estas questões fundamentais será vazia."


quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Quando foi que seu Padre falou contra Aborto, Casamento Gay ou Contracepção na Homilia? Eu não lembro.


Sobre a entrevista do Papa Francisco, eu ontem ví um vídeo bem interessante no blog Creative Minority Report. É um vídeo da TV Church Militant, em que Michael Voris comenta a entrevista do Papa, mostrando um entendimento dos problemas dentro da Igreja Católica embutidos na entrevista.

O vídeo é muito bom e nos leva a questionar as homilias que ouvimos semanalmente nas missas.

Vou traduzir o vídeo para vocês, abaixo em azul:



Todos discutem a entrevista do Papa Francisco. 

Uma coisa importante para ser dita é que há uma tensão em viver a fé católica. Há muitos paradoxos: a Trindade (um Deus em três), duas naturezas em uma pessoa (Jesus Cristo), a imaculada concepção, Jesus Cristo na Eucaristia, a vitória na morte (cruz), etc.

Estas coisas são paradoxos, não contradições, um estudo bem detalhado usando a razão e a leitura sagrada pode entendê-los, com dificuldade pois temos uma mente finita.

Haveria também um conflito entre a abordagem pastoral e a abordage doutrinal da Igreja, seria um conflito entre os católicos fiéis a Doutrina e os católicos que defendem celebrações festivas do catolicismo. Muitos dizem que haveria uma contradição entre ser doutrinário e defender com amor e a alegria a fé católica.

Mas Cristo nos ensinou em  João 14:15-17


"Se me amais, guardareis os meus mandamentos.E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Paráclito, para que fique eternamente convosco.É o Espírito da Verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece, mas vós o conhecereis, porque permanecerá convosco e estará em vós."

A primeira parte: "Se me amais, guardareis os meus mandamentos", é doutrinal.

A segunda parte: "E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Paráclito, para que fique eternamente convosco.É o Espírito da Verdade...", é pastoral.

Esta suposta contradição tem trazido muita confusão na Igreja.

Este erro no ensinamento católico tem levado muita gente a dizer que Deus é amoroso então muito pouca gente vai para o inferno, então se pode levar uma vida imoral sem muito problema.

Haveria uma oposição entre a misericórdia de Deus e sua justiça.

É esta tensão entre pastoral e doutrinal que vemos na entrevista do Papa Francisco. A mídia adora ver esta tensão, pois muitas vezes estes jornalistas não seguem os princípios da Igreja, vivem vidas imorais, e eles não querem mudar este modo de vida.

Então, ao ler as palavras do Papa, eles dizem: "Estão vendo? Até o Papa concorda comigo, parem de ser tão obcecados contra aborto ou casamento gay".

Aqueles católicos que defendem os princípios da fé ficam frustrados ao ler as palavras do Papa que se aproximam do entendimento da mídia. 

A impressão que se tem das palavras do Papa é que a Igreja fica falando todo tempo sobre aborto, contracepção e casamento gay. 

Será?

Quando foi que seu padre falou contra aborto, casamento gay ou contracepção na homilia?

É a mídia que diz que a Igreja fica todo tempo falando disso [O Papa se entregou a este entendimento errado].

É a mídia (e até membros da Igreja) que leva a ideia de que não é "pastoral" falar destas doutrinas da Igreja.

Mas, por exemplo, a campanha "40 Dias pela Vida" em que os cristão ficaram na entrada de clínicas de aborto pregando a vida. Eles estavam sendo obcecados contra o aborto? Estavam sendo doutrinários? Ou seria tanto doutrinal como pastoral se preocupar com a  vida de um inocente e também com a condenação de quem pratica o aborto?

E os pais que estão preocupados com seus filhos para que ele não seja  homossexual? Os pais estão sendo doutrinários? Ou estão sendo doutrinários e pastorais ao se preocupar com o pecado do ato homossexual em seu filho?

Eles estão sendo ambos, há uma falsa dicotomia entre doutrinal e pastoral. Estas coisas não podem ser separadas.

Logo após a entrevista do Papa, que foi entendida como liberando o aborto, o Papa falou contra o aborto em Roma.


terça-feira, 24 de setembro de 2013

Maomé no Inferno como Herege Cristão.


Hoje se discute muito o que é o Islã, faz-nos imaginar que este é um problema novo que o mundo enfrenta, mas na realidade é um problema que o cristianismo conhece muito cedo, logo na convivência com Maomé. Há séculos se discute o assunto e aponta-se as falhas desta religião. Logo no início se via o Islã simplesmente como uma heresia cristã perigosa, mesmo porque Maomé foi influenciado pleo cristianismo, recebeu influência do primo de sua esposa Khadija, que se chamava Waraqa e tinha adotado um tipo de cristianismo.

O quadro acima é de William Blake e retrata o Canto 28 da obra de Dante Alligheri (1265-1321), Divina Comédia, em que Dante mostra Maomé no Inferno (oitavo círculo), recebendo a penalidade que recebem os hereges, ter seu corpo mutilado e aberto, como que lembrando o que os heréticos fizeram durante a vida, semearam a discórdia, separavam as pessoas, a distanciaram de Deus.

Vi a menção ao quadro de Blake hoje no blog St.Peter´s List que mostra ainda de forma mais reveladora as palavras do Doutor da Igreja Católica, São João Damasceno.

São João Damasceno nasceu pouco depois da morte de Maomé. Maomé morreu em 632 d.C e São João Damsceno nasceu em 676 d.C. São João escreveu o livro a Fonte da Sabedoria (ou Fonte do Conhecimento), considerado como o primeiro livro da escolástica (ramo filosófico da Igreja Católica). O livro de São João é dividido em três partes: 1) Capítulos filosóficos (Kephálaia philosophiká), 2) Sobre a Heresia (Perì hairéseōn) e 3) Uma Composição Exata da Fé Ortodoxa (Ékdosis akribès tēs Orthodóxou Písteōs).

No capítulo sobre heresias, São João Damasceno mostra muito conhecimento sobre o Islã, mesmo porque conviveu bastante com esta religião, pois era de Damasco (Síria).

São João Damasceno atacou fortemente a religião islâmica e também a posicionou como uma heresia cristã. Quem lê o que disse São João Damasceno sobre o Islã e conhece o Alcorão, sabe que ele tinha pleno conhecimento do que estava escrito no livro sagrado para muçulmanos.

Cliquem aqui para ler (em inglês) o que disse São João Damasceno sobre o Islã. O mais impressionante, para mim, é como São João trata a presença de Cristo no Alcorão. Fantástico.

Eu também já falei aqui no blog o que São Tomás de Aquino disse sobre Islã. São Tomás não foi nada politicamente correto ao tratar de Islã, ao contrário de muitos na Igreja de hoje.

Quem será que está errado: os santos (e doutores) da Igreja do passado ou os padres, bispos, etc, modernos de hoje?


(Agradeço a indicação do St. Peter´s List ao site Big Pulpit)

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Presidente do Irã Confessa que Engana o Ocidente (com sorriso no rosto)


Apesar de repetir para redes de televisão dos Estados Unidos que o Irã nunca iria desenvolver armas nucleares, o presidente do Irã, Hassan Rouhani, confessou para a televisão iraniana que está usando os ocidentais há muito tempo para ganhar tempo e desenvolver armas nucleares. Mostra o jornal inglês Daily Caller. Vídeo abaixo.

Isto não é novidade, todo mundo que estuda o tema (e é honesto intelectualmente) sabe que o Irã está só empurrando com a barriga os pleitos do ocidente para ganhar tempo e forçar o mundo a encarar um Irã nuclear.

Rouhani, que é de confiança de Ayatollah Ali Khamenei, o líder supremo do Irã , tem servido a República Islâmica nos níveis mais altos desde a revolução de 1979. Ele foi o vice-presidente do Parlamento, o chefe do Comitê Executivo do Conselho Superior de Apoio à Guerra durante a Guerra Irã-Iraque, o vice para o segundo-em-comando de chefes do Estado Maior do Irã, um ex-negociador nuclear e, mais importante ainda, o representante do líder supremo no Conselho Supremo de Segurança Nacional desde 1989.

O texto do Daily Caller lembra que Apesar de várias resoluções e sanções da ONU por parte da ONU, dos Estados Unidos e da União Europeia exigindo a suspensão do programa nuclear ilícito do Irã, o regime islâmico expandiu significativamente o programa e, atualmente, tem mais de 10.000 centrífugas em funcionamento, com urânio enriquecido suficiente para mais de seis bombas nucleares, enquanto que ao mesmo tempo está pronto para concluir sua fábrica de água pesada, o que daria ao regime um segundo caminho para armas nucleares através da aquisição de plutônio para armas. 

O vídeo é de junho, anterior às eleições, em que Rouhani foi eleito presidente do Irã, substituindo Ahmadinejad. Observem a satisfação no rosto de Rouhani ao falar que enganou os europeus.



No vídeo, Rouhani diz que quando três ministros europeus visitaram as usinas nucleares iranianas apeans 10 centrífugas apareceram para os europeus, mas o país tinha 150.

Ele argumenta que o país precisava de tempo para ter o controle de todo o processo nuclear, e conseguiu convencer os europeus dos fins pacíficos do programa nuclear iraniano. Convencidos, os europeus disseram que não deixariam os Estados Unidos, sob administração Bush, atacar o Irã.

Rouhani relata que com este tempo, e apoio obtido da Europa, muitas fases poderam ser completadas até 2005. Existiram hoje 1700 centrífugas.


(Agradeço informação do Daily Caller ao site Weasel Zippers)

Papa Francsico Excomunga Padre que apoia Casamento Gay e Mulheres como Padres!!!


Bom, estou bastante surpreendido. Se o Papa Francisco queria mostrar que ele quer disciplina a Doutrina da Igreja depois de tantos discursos e entrevistas que foram entendidos como diálogo exagerado com o pecado, ele conseguiu!!

O Papa Francisco laicizou e excomungou o padre australiano Greg Reynolds (foto acima) por ele apoiar o casamento gay e que mulheres se tornem padres. Duas coisas que são contra a Doutrina da Igreja e a teologia estabelecida por Cristo.

Reynolds recebeu a carta direto do Vaticano e foi excomungado sem ser por pedido do arcebispo de Melbourne (Austrália). Foi uma ação direto do Vaticano.

Greg Reynolds não é mais padre.

Parabéns, Papa Francisco!

Minhas orações continuam para que o Santo Padre conduza a Igreja para  Cristo.


(Agradeço a informação ao site Te Deum Laudamus).

sábado, 21 de setembro de 2013

Rei da Holanda: "O Povo que se Vire". E ele está certo.


O Rei da Holanda, Guilherme Alexander, está certo: o estado do bem-estar social morreu. O povo e o mercado têm de se desenvolver sozinhos. O povo deve criar sua própria rede de assistência social. Vejam vídeo abaixo do discurso do Rei feito esta semana.

Digo eu, foi este modelo de desenvolvimento, que eu chamo de trabalho, que fez o mundo desenvolvido ser desenvolvido. É este modelo que fará os países em desenvolvimento e pobres saírem da miséria.

A formação de redes de assistência social pelo povo é um modelo que funcionou na idade média (guilds) e ajudou muito a Europa a ser o que ela é hoje.

A assistência exagerada do estado perpetua a pobreza, a preguiça e o conflito social.


Vou colocar esta notícia no meu outro blog que uso apenas para questões econômicas com viés católico, chamado Bloco 11, Cela 18. Vejam lá se querem ler sobre este tipo de assunto.


(Agradeço a indicação do vídeo ao blog do Firehead)

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

"Papa Francisco, você não está mais na Argentina"


O Papa Francisco deu uma longa entrevista, que analisei aqui no blog e coloquei em vermelho os pontos que achei mais fracos e preocupantes das palavras do Papa. Muita gente, inclusive padres, está comentando a entrevista do Papa. Algumas apenas elogiam, outros fazem como eu e revelam os pontos frágeis das palavras do pontífice.

Importante dizer que aparentemente o próprio Papa desconfiou que suas palavras na entrevista não caíram muito bem. E hoje fez o primeiro comentário sobre o crime do aborto (que ele disse na entrevista que não iria falar muito disso).

Sobre a entrevista, eu gostei particularmente de um texto do Padre Dwight Longenecker que escreveu no seu blog Standing on my Head.

Padre Longenecker leu a entrevista do Papa e aparentemente ficou triste com os pontos fracos (assim como eu). Ele foi delicado com a crítica ao papa mas tem um argumento bem interessante que poderia ser resumido como: parece que o Papa não entendeu que não está falando mais para um país católico, ele está falando agora para o mundo. 

Em outras palavras, eu resumiria como Longenecker dizendo: parece que o Papa Francisco não entendeu que não está mais na Argentina.

Além disso, a última frase do padre Longenecker é sensacional e critica a argumentação do Papa Francisco de que a Igreja precisa de cura.

Vou traduzir parte do que diz  Longenecker (em azul), para vocês verem a delicadeza e a seriedade do argumento do padre Longenecker.

A entrevista do Santo Padre publicada hoje é a primeira vez que tive a chance de olhar em profundidade para o homem. Uma das coisas frustrantes sobre seu pontificado até agora é que ele tem sido grande em gestos dramáticos e pequeno no conteúdo. Não há nada de errado com isso. Ele prefere claramente a observação momentânea e a homilia espontânea do que o pensamento teológico preparado com cuidado e bem pensado. Também é verdade que ele tem o estilo de um profeta, e os profetas são bons em pregar através de gestos e ações dramáticas, bem como palavras . 

Sua entrevista revela um homem simples dedicado aos pobres, um compassivo e humilde que tem as pessoas no seu coração. Ele deseja uma igreja que vá para as ruas, criativa e que assuma riscos. Ele quer um evangelho que é vivido de uma forma compassiva, que perdoe como Cristo. Ele fala contra um catolicismo que é legalista, puritano e condenatória . Ele quer uma igreja que estende a mão aos pobres, os rejeitados e esquecidos. Ele quer mostrar uma igreja que ama o pecador. 

Tudo isso é muito bom, mas eu tenho algumas preocupações. Cada papa é ao mesmo tempo poderoso e limitado pela sua própria história e cultura. Papa Francisco é de uma geração e de uma cultura que é católica. Para a maior parte toda a gente é católica. Eles entendem os princípios da moral cristã e os fundamentos da história cristã e os elementos básicos da fé católica . Muitas vezes , no entanto, esta cultura católica foi gerida por uma Igreja que havia se tornado excessivamente clericalizada, legalista, condenatória. 

A mensagem de Francisco para esse tipo de cultura católica é nítido e necessário. É fresco, criativo e poderoso. Ele está basicamente dizendo: "Saia da sua paróquia e vá para as ruas. Estar com as pessoas e compartilhar sua fé junto com elas e leve Cristo àqueles que se esqueceram de como encontrá-lo na igreja. " Como tal, a sua mensagem é importante e vital para a Igreja na América do Sul e América Central, onde os católicos estão sendo cortejados e afastados por evangélicos que não apresentam uma mensagem vital, relevante e de compaixão envolvido. 

O problema na tradução de mensagem de Francisco para a Europa pós-cristã , e para os Estados Unidos liberal protestante e outros países desenvolvidos é que a maioria da população não têm qualquer conceito de pecado em suas vidas ou negam a ideia completamente. Portanto a mensagem de perdão, aceitação e adoção de Francisco simplesmente é lida como tolere qualquer estilo de vida. Os católicos podem fazer a diferença entre amar o pecador e odiar o pecado ... mas tanto os não católicos não fazem esta distinção e não farão ao ler o Papa. Consequentemente, a mensagem do Papa simplesmente surge como ele ser um cara legal que não julga ninguém, em uma sociedade relativista.

Isto não é para criticar os fundamentos da mensagemd do Papa Francisco, estou simplesmente dizendo que, em outros contextos, é necessário muito mais do que um padre simplesmente ser um cara legal que perdoa e aceita todos. Onde eu moro o básico da mensagem católica precisam ser comunicadas claramente e que inclui alguns comunicação básica sobre o pecado. 

Em outras palavras, não pode haver nenhuma cura se a doença não é diagnosticada inicialmente.

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Eu falo todas estas críticas, primeiro porque amo minha Igreja e segundo porque amo o Papa Francisco, desejo e rezo a Deus para que ele diga palavras com mais cuidado ao se expressar para o mundo. Ele tem de procurar ser mais fiel aos ensinamentos da Igreja, arrebanhar rebanho pela simples mensagem do amor é importante mas frágil. A fé é aprofundada no conhecimento de Deus, e o conhecimento de Deus é dado na Doutrina, não se pode abandonar a Doutrina (e a explicação dos pecados).



(Agradeço o texto de Longenecker ao ótimo blog Creative Minority Report)

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Entrevista do Papa Francisco: "Sou um Pecador, me sinto como São Mateus"


Hoje, inúmeros jornais jesuítas do mundo publicam um entrevista extensa com o Papa Francisco ao editor chefe do jornal jesuíta La Civilità Cattolica, Antonio Spadaro. Em geral, gostei enormemente das respostas do Papa, tem apenas alguns pontos que acho que fragilizam o Papa. Acho que o Papa é belíssimo quando fala de misericórdia, do amor divino e de discernimento. Mas quando se discute problemas bem práticos do dia-a-dia, ele vacila um pouco, parece ter receio de ser colocado como conservador ou esquerdista, não quer ser nenhum dos dois e acaba não defendendo a Doutrina da Igreja, apesar de dizer que concorda com a Doutrina.


A imagem acima é do quadro "Vocação de São Mateus" de Caravaggio. O Papa Francisco diz que se sente como São Mateus, escolhido por Jesus para servir a Deus. No quadro, São Mateus, é aquele que conta a moeda, enquanto Jesus aponta para ele. É um quadro magnífico.

Muita gente faz um resumo da entrevista, como gosto de ler a íntegra, li e vou colocar aqui as partes que mais gostei e as que menos gostei (que são em número bem menores).

Não vou traduzir*, pois tenho receio de distorcer as palavras do Santo Padre, que deu a entrevista em italiano e foi usado um grupo de tradutores para traduzir para o inglês. Vou apenas marcar em negrito respostas que gostei ou que me chamaram atenção.

As partes mais interessantes para mim são a definição que ele fez de si mesmo, como ele vê o seu tempo como líder dos jesuítas na Argentina, os problemas relativos ao casamento gay e sobre o Vaticano II. As partes que não gostei tanto ou que achei que fragilizam o Papa e a Igreja, eu coloquei em vermelho. São bem poucos pontos em vermelho em uma extensa entrevistas, mas achei-os importante. Vou só marcá-las em vermelho, não vou comentar porque marquei-as, deixo para cada um refletir nisso.

Se quiserem ler a entrevista na íntegra clique aqui.

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Who Is Jorge Mario Bergoglio?
I ask Pope Francis point-blank: “Who is Jorge Mario Bergoglio?” He stares at me in silence. I ask him if I may ask him this question. He nods and replies: “I do not know what might be the most fitting description.... I am a sinner. This is the most accurate definition. It is not a figure of speech, a literary genre. I am a sinner.”

The pope continues to reflect and concentrate, as if he did not expect this question, as if he were forced to reflect further. “Yes, perhaps I can say that I am a bit astute, that I can adapt to circumstances, but it is also true that I am a bit naïve. Yes, but the best summary, the one that comes more from the inside and I feel most true is this: I am a sinner whom the Lord has looked upon.” And he repeats: “I am one who is looked upon by the Lord. I always felt my motto, Miserando atque Eligendo [By Having Mercy and by Choosing Him], was very true for me.”

Pope Francis continues his reflection and says, jumping to another topic: “I do not know Rome well. I know a few things. These include the Basilica of St. Mary Major; I always used to go there. I know St. Mary Major, St. Peter’s...but when I had to come to Rome, I always stayed in [the neighbourhood of] Via della Scrofa. From there I often visited the Church of St. Louis of France, and I went there to contemplate the painting of ‘The Calling of St. Matthew,’ by Caravaggio.

That finger of Jesus, pointing at Matthew. That’s me. I feel like him. Like Matthew.” Here the pope becomes determined, as if he had finally found the image he was looking for: “It is the gesture of Matthew that strikes me: he holds on to his money as if to say, ‘No, not me! No, this money is mine.’ Here, this is me, a sinner on whom the Lord has turned his gaze. And this is what I said when they asked me if I would accept my election as pontiff.” Then the pope whispers in Latin: “I am a sinner, but I trust in the infinite mercy and patience of our Lord Jesus Christ, and I accept in a spirit of penance.”

Why Did You Become a Jesuit?
“I wanted something more. But I did not know what. I entered the diocesan seminary. I liked the Dominicans and I had Dominican friends. But then I chose the Society of Jesus, which I knew well because the seminary was entrusted to the Jesuits. Three things in particular struck me about the Society: the missionary spirit, community and discipline. And this is strange, because I am a really, really undisciplined person. But their discipline, the way they manage their time – these things struck me so much.

“And then a thing that is really important for me: community. I was always looking for a community. ...The papal apartment in the Apostolic Palace is not luxurious. It is old, tastefully decorated and large, but not luxurious. But in the end it is like an inverted funnel. It is big and spacious, but the entrance is really tight. People can come only in dribs and drabs, and I cannot live without people. I need to live my life with others.”

What Does It Mean for a Jesuit to Be Bishop of Rome?
I ask Pope Francis about the fact that he is the first Jesuit to be elected bishop of Rome: “How do you understand the role of service to the universal church that you have been called to play in the light of Ignatian spirituality? What does it mean for a Jesuit to be elected pope? What element of Ignatian spirituality helps you live your ministry?”

“Discernment,” he replies. “Discernment is one of the things that worked inside St. Ignatius. For him it is an instrument of struggle in order to know the Lord and follow him more closely. I was always struck by a saying that describes the vision of Ignatius: non coerceri a maximo, sed contineri a minimo divinum est (“not to be limited by the greatest and yet to be contained in the tiniest – this is the divine”). I thought a lot about this phrase in connection with the issue of different roles in the government of the church, about becoming the superior of somebody else: it is important not to be restricted by a larger space, and it is important to be able to stay in restricted spaces. This virtue of the large and small is magnanimity.


“This discernment takes time. For example, many think that changes and reforms can take place in a short time. I believe that we always need time to lay the foundations for real, effective change. And this is the time of discernment. Sometimes discernment instead urges us to do precisely what you had at first thought you would do later. And that is what has happened to me in recent months. Discernment is always done in the presence of the Lord, looking at the signs, listening to the things that happen, the feeling of the people, especially the poor. My choices, including those related to the day-to-day aspects of life, like the use of a modest car, are related to a spiritual discernment that responds to a need that arises from looking at things, at people and from reading the signs of the times. Discernment in the Lord guides me in my way of governing.

Experience in Church Government
What kind of experience in church government, as a Jesuit superior and then as superior of a province of the Society of Jesus, helped to fully form Father Bergoglio? The style of governance of the Society of Jesus involves decisions made by the superior, but also extensive consultation with his official advisors. So I ask: “Do you think that your past government experience can serve you in governing the universal church?” After a brief pause for reflection, he responds:

“In my experience as superior in the Society, to be honest, I have not always behaved in that way – that is, I did not always do the necessary consultation. And this was not a good thing. My style of government as a Jesuit at the beginning had many faults. That was a difficult time for the Society: an entire generation of Jesuits had disappeared. Because of this I found myself provincial when I was still very young. I was only 36 years old. That was crazy. I had to deal with difficult situations, and I made my decisions abruptly and by myself. Yes, but I must add one thing: when I entrust something to someone, I totally trust that person. He or she must make a really big mistake before I rebuke that person. But despite this, eventually people get tired of authoritarianism.

My authoritarian and quick manner of making decisions led me to have serious problems and to be accused of being ultraconservative. I lived a time of great interior crisis when I was in Cordova. To be sure, I have never been like Blessed Imelda [a goody-goody], but I have never been a right-winger. It was my authoritarian way of making decisions that created problems.
The Church as Field Hospital
Pope Benedict XVI, in announcing his resignation, said that the contemporary world is subject to rapid change and is grappling with issues of great importance for the life of faith. Dealing with these issues requires strength of body and soul, Pope Benedict said. I ask Pope Francis: “What does the church need most at this historic moment? Do we need reforms? What are your wishes for the church in the coming years? What kind of church do you dream of?”

Pope Francis begins by showing great affection and immense respect for his predecessor: “Pope Benedict has done an act of holiness, greatness, humility. He is a man of God.

“I see clearly,” the pope continues, “that the thing the church needs most today is the ability to heal wounds and to warm the hearts of the faithful; it needs nearness, proximity. I see the church as a field hospital after battle. It is useless to ask a seriously injured person if he has high cholesterol and about the level of his blood sugars! You have to heal his wounds. Then we can talk about everything else. Heal the wounds, heal the wounds.... And you have to start from the ground up.

“The church sometimes has locked itself up in small things, in small-minded rules. The most important thing is the first proclamation: Jesus Christ has saved you. And the ministers of the church must be ministers of mercy above all. The confessor, for example, is always in danger of being either too much of a rigorist or too lax. Neither is merciful, because neither of them really takes responsibility for the person. The rigorist washes his hands so that he leaves it to the commandment. The loose minister washes his hands by simply saying, ‘This is not a sin’ or something like that. In pastoral ministry we must accompany people, and we must heal their wounds.

“How are we treating the people of God? I dream of a church that is a mother and shepherdess. The church’s ministers must be merciful, take responsibility for the people and accompany them like the good Samaritan, who washes, cleans and raises up his neighbour. This is pure Gospel. God is greater than sin. The structural and organisational reforms are secondary­ – that is, they come afterward. The first reform must be the attitude. The ministers of the Gospel must be people who can warm the hearts of the people, who walk through the dark night with them, who know how to dialogue and to descend themselves into their people’s night, into the darkness, but without getting lost.

I mention to Pope Francis that there are Christians who live in situations that are irregular for the church or in complex situations that represent open wounds. I mention the divorced and remarried, same-sex couples and other difficult situations. What kind of pastoral work can we do in these cases? What kinds of tools can we use?

“We need to proclaim the Gospel on every street corner,” the pope says, “preaching the good news of the kingdom and healing, even with our preaching, every kind of disease and wound. In Buenos Aires I used to receive letters from homosexual persons who are ‘socially wounded’ because they tell me that they feel like the church has always condemned them. But the church does not want to do this. During the return flight from Rio de Janeiro I said that if a homosexual person is of good will and is in search of God, I am no one to judge. By saying this, I said what the catechism says. Religion has the right to express its opinion in the service of the people, but God in creation has set us free: it is not possible to interfere spiritually in the life of a person. 


“We cannot insist only on issues related to abortion, gay marriage and the use of contraceptive methods. This is not possible. I have not spoken much about these things, and I was reprimanded for that. But when we speak about these issues, we have to talk about them in a context. The teaching of the church, for that matter, is clear and I am a son of the church, but it is not necessary to talk about these issues all the time.
“The dogmatic and moral teachings of the church are not all equivalent. The church’s pastoral ministry cannot be obsessed with the transmission of a disjointed multitude of doctrines to be imposed insistently.


“I say this also thinking about the preaching and content of our preaching. A beautiful homily, a genuine sermon must begin with the first proclamation, with the proclamation of salvation. There is nothing more solid, deep and sure than this proclamation. Then you have to do catechesis. Then you can draw even a moral consequence. But the proclamation of the saving love of God comes before moral and religious imperatives. Today sometimes it seems that the opposite order is prevailing. The homily is the touchstone to measure the pastor’s proximity and ability to meet his people, because those who preach must recognise the heart of their community and must be able to see where the desire for God is lively and ardent.
The Second Vatican Council
“What did the Second Vatican Council accomplish?” I ask.

“Vatican II was a re-reading of the Gospel in light of contemporary culture,” says the pope. “Vatican II produced a renewal movement that simply comes from the same Gospel. Its fruits are enormous. Just recall the liturgy. The work of liturgical reform has been a service to the people as a re-reading of the Gospel from a concrete historical situation. Yes, there are hermeneutics of continuity and discontinuity, but one thing is clear: the dynamic of reading the Gospel, actualising its message for today – which was typical of Vatican II – is absolutely irreversible. Then there are particular issues, like the liturgy according to the Vetus Ordo. I think the decision of Pope Benedict [his decision of July 7, 2007, to allow a wider use of the Tridentine Mass] was prudent and motivated by the desire to help people who have this sensitivity. What is worrying, though, is the risk of the ideologisation of the Vetus Ordo, its exploitation.”

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Leiam a bela entrevista completa do Papa Francisco, ele fala de muito mais coisa do que eu coloquei (como de lietartura e música). A entrevista com certeza vai ser assunto de contínuo debate entre católicos e não-católicos, padres e leigos.

* Meu amigo, Stan, me indicou um link para a tradução para o português, aqui vai, é da Revista Brotéria.

Ser Mãe é...como ser obrigada a servir o exército?


O Obama indicou uma mulher chamada Cornelia Pillard (foto abaixo) para a Corte de Apelações do Distrito de Columbia, é dito que esta Corte é a segunda mais importante dos Estados Unidos. O senado irá votar a indicação do Obama.

Dado o histórico de Obama, considerado o presidente dos Estados Unidos que mais defende o aborto na história do País, o site Life News resolveu ver qual era posição dela sobre o aborto. E acabou encontrando o pensamento terrível de Pillard.

Em um artigo de revisão de lei de 2007, Pillard escreveu que "os direitos reprodutivos, incluindo o direito à contracepção e ao aborto, desempenham um papel central na libertação das mulheres do histórico recrutamento da maternidade"

Isto é, ela é contra a obrigatoriedade da maternidade uma vez que a mulher está grávida, assim a mulher tem o direito de ser libertar dessa obrigação. Ser mãe é como ser obrigada a servir o exército.

Ela acredita que as mulheres não podem ser cidadãos iguais aos outros, a menos que tenham um direito ilimitado ao aborto, ela acha que a Constituição já protege o aborto pois proibe os estados de negar a igualdade de direitos. Isto é, a mulher não pode ser obrigada a ter filho, pois os homens não seriam.

Para Pillard a maioria das leis promulgadas para proteger as crianças ao nascer e suas mães são inválidas, incluindo medidas que proíbem abortos de crianças em elevado grau de gravidez.

Ela escreveu que "as leis anti-aborto e outras restrições à liberdade reprodutiva, não só obrigam as mulheres a ter gravidezes indesejadas, mas também estabelecem uma" visão do papel da mulher como mãe e cuidadora de crianças de uma forma que está em desacordo com a iguadade de direitos".


Além disso, Pillar é contra leis que obrigam as mães a verem seus filhos no útero antes de abortar. Ela diz que estas imagems "são enganosas pois passam a impressão que os fetos são autônomos"

O site Life News ironicamente diz que a Pillard parece não saber que a maternidade, privilégio das mulheres, é bem anterior a Constituição dos Estados Unidos, e que a maternidade não está baseada em animosidade contra as mulheres mas em fatos biológicos. 


Eu complemento site, dizendo que Pillard parece não perceber que ela está liberando inclusive o assassinato de filhos, uma vez que a mãe continua obrigada a cuidar deles quando eles nascem, e eles continuam não tendo autonomia. Aliás, os homens também são obrigados a ter filhos e a cuidar deles se eles os geram.

É bizarro demais o pensamento desta juíza que Obama escolheu. Mas reflete o pensamento perturbado do próprio presidente que apoia inclusive que médicos não dêem assitência a crianças vítimas de aborto que nascem vivas.  

Mas hoje em dia parece que as mulheres querem ser homens, na imagem de que os homens são livres, só se divertem, trabalham e vivem para mundo! As mulheres seriam escravas se ficassem em casa sendo mães. As mulheres querem ter sexo a vontade ser qualquer restrição, como se os homens não tivessem nenhuma restrição.  

O resultado disso eu vejo quase todo dia ao ser obrigado a assistir clipes de músicas quando estou em um restaurante. Prestem atenção nos clipes das músicas, em geral as mulheres se apresentam como escravas sexuais, mesmo em clipes de cantoras femininas. 

A ideia de mãe está completamente destruída pelo modernismo. A mulher tem que trabalhar, dedicar sua vida ao mundo e não aos filhos. Muitas mulheres que conheço não querem nem saber de ser mãe até os 35 anos, quando entram em desespero e tentam qualquer método para gerar um filho, que quando nasce entregam para babás e para creches. Não conseguem ficar meia hora sozinhas com os filhos porque não aprederam a ser mães. 

Quem paga o preço por tudo isto não são os homens. Estes continuam se divertindo com  inúmeras mulheres, mas as crianças. Se elas estão no útero, estão no pior lugar para estar, no lugar mais perigoso do mundo, à beira da morte. Se escaparam do útero, estão sofrendo o abandono de mães e pais. 

Para finalizar, eu fico com a imagem de mãe da Galinha Pintadinha, vídeo que toda criança de até 2 anos adora assistir. 



Que as mães sejam mães, é tudo que o mundo precisa. 

Rezemos pelas crianças, pelas mães e pelos pais.



(Agradeço a informação do Life News ao site Weasel Zippers)

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Assento Muçulmano no Conselho de Segurança da ONU?


O turco Ekmeleddin Ihsanoglu, presidente a Organização de Cooperação Islâmica (OIC), disse que o mundo muçulmano merece um assento permanente no Conselho de Segurança da ONu, afinal a OIC tem 57 países membros, sendo o maior bloco de votação dentro da ONU e a população muçulmana1,6 bilhões de habitantes não está sendo representada nos cinco membros permanentes: Estados Unidos, Reino Unido, França, Rússia e China.

Bom, deixando de lado, quais seriam as repercussões de uma organização muçulmana dentro do Conselho de Segurança, os problemas com a ideia de Ihsanoglu começam justamente em saber se ele deseja que a OIC tenha um assento ou que um país muçulmano tenha assento.

Acho que o caso da Organização é impossível, pois seria o fim do Conselho de Segurança, pela abrangência geográfica da OIC, que tem membros até na América do Sul (Guiana e Suriname), E a OIC não é assim tão respeitada no próprio mundo muçulmano.

Se for o caso de um país, os problemas abundam, pois os muçulmanos, divididos principalmente entre sunitas (a maioria) e xiitas, não se entendem. Por exemplo, o Irã jamais aceitaria a Arábia Saudita e vice-versa.

E mesmo dentro dos sunitas, eles não se entendem. Por exemplo, como lembra o CNS News, no conflito do Egito, a Turquia, país do presidente da OIC, queria que a Organização condenasse a deposição de Morsi, mas a OIC silenciou, pois sua sede é na Arábia Saudita e este país apoiou a deposição de Morsi.

No passado recente, cogitaram assento permanente para o Egito, no atual momento, isto está fora de cogitação. Qatar é muito pequeno e muito próximo do Ocidente. Indonésia, que também recebeu apoio para ter um assento permanente, não é considerada muito islâmica pelos islâmicos. O Paquistão sofreria muita resistência da Índia.

O Brasil também já desejou fortemente um assento permanente na ONU, na gestão Lula. O país não recebu muito apoio internacional, especialmente por conta de suas ações de proximidade com o Irã e Cuba,  e não teve também apoio da Argentina.


Em geral, eu não confio na ONU, muito menos no Conselho de Segurança, pelo princípio da subsidiaridade, que argumenta que os conflitos e problemas são eficientemente resolvidos pela instância que está mais próxima do assunto, creio que uma organização supranacional tem um escopo de atuação bem limitado. E o mundo conhece bem a ineficiência da ONU e sua visão globalista secular. Eu não vejo como a entrada de um país muçulmano ou do Brasil ou da Índia no Conselho de Segurança possa ajudar.


terça-feira, 17 de setembro de 2013

Bispos de Cuba pedem Liberdade (mais uma vez)


Os bispos de Cuba escreveram uma carta aberta ao ditador Raúl Castro. Esta carta foi feita 20 anos depois de outra carta dos bispos chamada "Amor conquista tudo", em se pedia a Fidel Castro (foto acima) que fizesse reformas e promovesse a liberdade em Cuba. Esta nova carta continua pedindo liberdade, agora ao irmão do ditador Fidel. A carta de agora se chama "La Esperanza no Defrauda", tirado de Romanos 5, quando São Paulo diz que a perseverança gera a fideliade, e a fidelidade gera esperança. E a esperança não nos abandona, não nos engana (no defrauda).

Interessante, para o Brasil que atualmente usa médicos cubanos, é que a carta lembra a pobreza de médicos cubanos em seu próprio país (item 26 da carta, que reproduzo abaixo). Além disso, fazendo-nos lembrar de certas políticas sociais brasileiras, a carta ataca o Estado paternalista.


O site Rome Reports relatou a carta dos bispos em vídeo.


A carta pede direito a diversidade, com tolerância a pensamentos diferentes. E que esperança para um futuro melhor passa por uma nova ordem política. Argumenta que um Estado colaborador deve substituir o Estado parternalista. A carta critica a falta de oportunidades que deixa muitos cubanos na pobreza. E os baixos salários que não permite a família cubana se sustentar. A carta pede inclusive que se abra um diálogo com os Estados Unidos.



Aqui vão alguns trechos da carta:

Juan Pablo II y Benedicto XVI evidenciaron no sólo la dimensión religiosa, sino
también la dimensión humana y social de la misión evangelizadora de la Iglesia.
Ambos se refirieron a la realidad espiritual y social de los cubanos en la hora
presente y de cara al futuro. La Iglesia de Cristo no puede quedarse encerrada en sí
misma y satisfecha con atender sólo a quienes la conforman. Juan Pablo II nos
había dicho: "El servicio al hombre es el camino de la Iglesia"6 y este servicio al
hombre lo brinda la Iglesia sin distinción de personas por su religión, raza, edad,
sexo, condición social o pensamiento político.


Entre las diferentes opciones que se presentan en la búsqueda del bien común la
Iglesia opta por aquella que defiende y promueve la libertad responsable del hombre.
"Resulta conmovedor –en palabras del papa Benedicto XVI– ver cómo Dios no sólo
respeta la libertad humana, sino que parece necesitarla"10. En efecto, la libertad es
un don precioso que Dios regala al ser humano, que ha sido creado varón y hembra,
a imagen y semejanza de Dios, "para ser fecundos y multiplicarse, dominar los peces
del mar, las aves del cielo y todos los animales que se mueven en la tierra" (cfr. Gén.
1,27-28). Toda la humanidad, y en ella nosotros cubanos, estamos llamados a
disfrutar de aquella libertad querida por Dios que permite al hombre obtener para sí y
su familia los frutos de un trabajo digno y participar de las decisiones que le afectan
en su futuro personal, familiar y social.

El Estado participativo debe sustituir definitivamente al estado paternalista. No se
debe temer al desarrollo de una autonomía social fuerte y responsable, potenciada
desde la base y de acuerdo con las normas de la convivencia civilizada, capaz de
desarrollar un trabajo fraterno, según los grupos de interés y las necesidades
específicas que unen y animan a diversos grupos humanos en la búsqueda de
soluciones propias, sin necesidad de esperar las respuestas y soluciones desde
arriba. Esto es lo que la Doctrina Social de la Iglesia llama principio de subsidiaridad
y es, en sí mismo, uno de los fundamentos de una sociedad abierta y solidaria.

Cuba ha cambiado en los últimos años. El presente no se parece a los años
pasados. Tampoco los cubanos de hoy somos iguales a los cubanos de veinte o
cuarenta años atrás. Es normal que así sea. Tomando como parámetros algunos
hechos históricos vemos que la carta pastoral de los obispos de Cuba "El amor todo
lo espera", publicada en 1993, contenía varias solicitudes, de las cuales algunas de
ellas ya se han alcanzado y otras están aún pendientes. Una nueva generación de
cubanos, nacida en estas últimas décadas, tiene su propia interpretación de nuestra
realidad, con sus aspiraciones e intereses propios, diferentes de los que tuvieron sus
antecesores. Esta generación vive con el firme deseo de que no sólo el presente sea
mejor que el pasado, sino que el futuro sea mejor que el presente.

Los obispos de Cuba queremos ver en todo esto, tal como expresamos en la Carta
Pastoral antes citada y cuyo vigésimo aniversario estamos conmemorando, el inicio
de un proceso de reformas siempre más amplias en bien de la población y de las
nuevas generaciones de cubanos. Confiados en el Señor esperamos que estas
reformas, al igual que otras acciones que consideramos necesarias, lleguen
ciertamente a alcanzarse, pues experimentamos apremio en la ciudadanía con
respecto a esas aspiraciones, ya que en ello tienen puestas sus esperanzas muchos
de nuestros conciudadanos. La mejor herencia que podemos dejar a las
generaciones futuras es, precisamente, trabajar por lograr un presente mejor.

En nuestro continuo andar por las comunidades parroquiales y casas de misión se
hace presente dolorosamente a nuestros ojos, como cubanos y como pastores, la
pobreza tan extendida todavía en nuestro país. Es la pobreza material, producto de
salarios que no alcanzan para sostener dignamente a la familia, así como otras
formas de pobreza que afectan a las personas más vulnerables y desamparadas, aun
cuando existe una preocupación social por atender a quienes afrontan esta situación.

En Cuba, además, a este tipo de pobreza, debemos añadir la de algunos grupos
sociales que normalmente no deberían sufrirla, entre otros, la pobreza material del
ingeniero y del trabajador de la cooperativa agrícola, del médico o la maestra, del
deportista que da gloria a su patria, o la del pescador cuyo trabajo ingresa divisas al
país.

Esto último, que se conoce como capital humano, es altamente apreciado en el
mundo moderno y ha estado, desde tiempo atrás, en espera de una oportunidad
para desarrollar y poner al servicio propio y de la sociedad la incalculable
potencialidad de los conocimientos adquiridos en nuestras escuelas y universidades.
Con la falta de oportunidades y la emigración se ha perdido mucho y se sigue
perdiendo esa riqueza que está llamada a multiplicarse en Cuba. Todo plan de
reforma debe contar con esta riqueza humana que también ha costado y cuesta
recursos a la nación.

Es de resaltar el cambio operado en la política exterior de nuestro país orientada
actualmente hacia América Latina, que nos es más cercana y semejante. Sin
embargo, estas relaciones no se limitan ni pueden limitarse a la región
latinoamericana. En este contexto de política internacional se hace necesario
considerar las relaciones de Cuba con los Estados Unidos, que durante largas
décadas, de diverso modo y de manera constante y profunda, han afectado la vida
de nuestro pueblo. A esto se refirió el beato Juan Pablo II al decir que “el aislamiento
provocado repercute de manera indiscriminada en la población, acrecentando las
dificultades de los más débiles en aspectos básicos como la alimentación, la sanidad
o la educación”14. Y concluyó pidiendo se suprimieran “las medidas impuestas desde
fuera del país injustas y éticamente inaceptables”.