sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Para Obama, Abraham Lincoln era Esquerdista, Defensor de Gays e do Estatismo.


Não bastasse eliminar a expressão "under God" (sob Deus) do discurso de Lincoln (falei disso aqui no blog), Obama resolveu fazer campanha pelos direitos dos gays e pelo estatismo (coletivismo) em um carta escrita a mão (foto acima) para comemorar a fala de Lincoln que completou 150 anos esta semana.

Vejamos o que escreveu Obama (fonte: Casa Branca) (traduzo em seguida)
In the evening, when Michelle and the girls have gone to bed, I sometimes walk down the hall to a room Abraham Lincoln used as his office.  It contains an original copy of the Gettysburg address, written in Lincoln’s own hand.
I linger on these few words that have helped define our American experiment: “A new nation, conceived in liberty, and dedicated to the proposition that all men are created equal.”
Through the lines of weariness etched in his face, we know Lincoln grasped, perhaps more than anyone, the burdens required to give these words meaning.  He knew that even a self-evident truth was not self-executing; that blood drawn by the lash was an affront to our ideals; that blood drawn by the sword was in painful service to those same ideals.
He understood as well that our humble efforts, our individual ambitions, are ultimately not what matter; rather, it is through the accumulated toil and sacrifice of ordinary men and women – those like the soldiers who consecrated that battlefield – that this country is built, and freedom preserved.  This quintessentially self-made man, fierce in his belief in honest work and the striving spirit at the heart of America, believed that it falls to each generation, collectively, to share in that toil and sacrifice.
Through cold war and world war, through industrial revolutions and technological transformations, through movements for civil rights and women’s rights and workers’ rights and gay rights, we have.  At times, social and economic change have strained our union.  But Lincoln’s words give us confidence that whatever trials await us, this nation and the freedom we cherish can, and shall, prevail.
Tradução:

À noite, quando Michelle e as meninas vão para a cama, às vezes eu ando pelo corredor até uma sala que  Abraham Lincoln usava como seu escritório. Lá contém uma cópia original do discurso de Gettysburg, escrito pela própria mão de Lincoln. 
Eu me prendo naquelas poucas palavras que ajudaram a definir a nossa experiência americana : "Uma nova nação, concebida em liberdade e dedicada à proposição de que todos os homens são criados iguais"
Através das linhas de cansaço gravadas em seu rosto, sabemos que Lincoln entendeu, mas que qualquer um, o peso daquelas palavras. Ele sabia que mesmo uma verdade auto-evidente não era auto-executável, que o sangue coletado pelo açoite era uma afronta aos nossos ideais, que o sangue tirado pela espada estava em serviço doloroso para esses mesmos ideais. 
Ele compreendeu bem que os nossos humildes esforços,  nossas ambições individuais, não são em última análise, o que importa, mas sim, é através da labuta acumulada e sacrifício de homens e mulheres comuns - como os soldados que consagraram aquele campo de batalha - que este país é construído e a liberdade preservada. Aquele homem essencialmente self-made, feroz na sua crença no trabalho honesto e do espírito que se esforça no coração da América, acreditava que cabe a cada geração, coletivamente, para compartilhar em que labuta e sacrifício.Através da guerra fria e da guerra mundial, por meio de revoluções industriais e as transformações tecnológicas, por meio de movimentos de direitos civis e dos direitos das mulheres e dos direitos dos trabalhadores e dos direitos dos homossexuais, nós temos conseguido. Às vezes, a mudança social e econômica tem ferido nossa união. Mas as palavras de Lincoln nos dão a confiança de que quaisquer que sejam as provações, esta nação e a liberdade que prezamos pode, e deve, prevalecer.

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Que coisa terrível, Obama transformou o maior (ou segundo maior, depois de George Wasington) presidente dos Estados Unidos, um homem que se educou sozinho e enfrentou uma guerra entre os próprios americanos, um homem que, é bom lembrar, não foi do partido de Obama, em um defensor do coletivismo e dos direitos dos gays.

Obama mostra desprezo completo pela história de Lincoln, e do próprio Estados Unidos. Ele quer fazer uma metamorfose dos princípios que fizeram os Estados Unidos, transformando-os naquilo que ele defende. 

Obama abandonou, como foi lembrado pelo Daily Caller, todos os direitos que pessoas self-made, como Lincoln, costumam defender, como: direito a propriedade, liberdade de expressão, limitado poder para o Estado, direito de usar armas, liberdade religiosa, etc. Lembrando apenas da ideologia política que defende.

Por outro lado, Obama não podia falar destes direitos, pois os ataca, especialmente a liberdade religiosa, o direito de usar armas e a liberdade de expressão.

O Lincoln de Obama é um esquerdista que nunca existiu, como presidente dos Estados Unidos, antes de Obama.



(Agradeço a informação da carta de Obama ao site Weasel Zippers)

2 comentários:

juscelino disse...

Boa tarde. Caso considere o questionamento pesado o desconsidere.
Mas acho muito estranho quando um dito heterosexual(questão de gosto/sabor está implicito) começa ferrenhamente a defender , abraçar, patrocinar , "apologizar" e até mesmo na condição que ele tem pra isso, impor facistamente a causa(nesse caso especifico faz isso)? Você não acha esquisito? Seria ele assim tão tão para ter esse altruísmo todo com o gayzismo. Não sería um pederastismo enrustido? Não sei se concorda comigo , nessa carta sem finalidade nenhuma mas tudo bem, colocar esse assunto tão escatalógico? ou escatólogica sei lá. cabé nos dois sentidos.
Abraços

Pedro Erik Carneiro disse...

Caro Juscelino,

O teste vocacional que eu fiz quando estava no 2 grau deu psicologia. Mas eu não segui esta carreira, apesar de minha tese de doutorado ter tocado no assunto ao discutir finanças comportamentais.

Eu me abstenho de saber se há um gay enrustido em Obama. Vejo apenas que há um forte narcisismo em Obama. Obama se ama, se idolatra, de forma que limita a loucura. Isto é reconhecido nos EUA.

Mas todo político nos EUA estimula sua base de apoio. E a base de apoio de Obama inclui gays, abortistas, imigrantes ilegais, negros, comunistas, ateus e anti-cristãos.

Tudo que é esquerdismo.

Abraço,
Pedro Erik